O senador boliviano chegou ao Brasil no último dia 24, depois de uma viagem de mais de 20 horas em carro diplomático, que partiu da Embaixada do Brasil em La Paz. Molina estava abrigado na sede diplomática brasileira há quase 15 meses, desde que pediu asilo político ao Brasil, alegando perseguição política. O governo brasileiro afirma ter solicitado o salvo-conduto diversas vezes, mas o governo boliviano negou, alegando que o parlamentar responde a processos judiciais no país.
A chegada do senador no Brasil, organizada pelo encarregado de negócios na Bolívia, Eduardo Saboia, sem o conhecimento do governo brasileiro, gerou uma crise diplomática que terminou na substituição do então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo Machado.