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Presidente do TSE pede que reforma política atenda aos anseios da sociedade

Cármen Lúcia destacou que a resposta que será dada pelo Congresso à questão terá de %u201Cgarantir a confiança das instituições pelo povo%u201D



A ministra também ressaltou que tudo que vier para moralizar e diminuir gastos para o eleitor e para os candidatos ;vai bem;. Ela também considerou que as prévias fortalecem os partidos e são bem-vindas para os cidadãos.

Na chegada ao Senado, a presidenta do TSE foi cautelosa ao falar sobre a absolvição do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) na última quarta-feira (28/8), pela Câmara dos Deputados. "Se o resultado agradou ou não, aí compete ao povo dizer [nas próximas eleições];.

"O que o Congresso entendeu que deve ser feito, foi feito. O STF fez o papel de julgar. Cassação ou não é competência do Congresso", avaliou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) alertou que a reforma política é a mais resistente das unanimidades estáticas. ;Sem o empurrão, sem o tranco da sociedade, essa reforma continuará a ser estática, embora unânime;, admitiu. ;Todos [deputados e senadores] são favoráveis à reforma política, todos a advogam, mas ela não avança um milímetro sequer;, reconheceu.

Segundo Renan, o motivo para isso é que além de cada um defender um modelo próprio, muitas deliberações dependem de quórum qualificado, o que dificulta a formação de um consenso. Mesmo assim ele disse que a Casa está empenhada em uma solução para o tema.