A presidenta Dilma Rousseff inaugurou hoje (27) uma unidade do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Belo Horizonte. O prédio vai integrar o complexo de cultura implantado na Praça da Liberdade. Foram investidos mais de R$ 37 milhões na reforma, restauração e aquisição de mobiliário e equipamentos. Na cerimônia, a presidenta destacou também o vale-cultura, que a regulamentação publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, criado para democratizar o acesso à cultura no país.
;Popularizar a cultura implica não só em dizer que devemos popularizar a cultura, mas ampliar e oferecer e tornar disponível todos os instrumentos para isso. E sem dúvida alguma nós temos certeza que o vale-cultura vai ser o instrumento dessa popularização e do acesso;, disse Dilma.
Durante o discurso, a presidenta relembrou sua vida na capital mineira, onde nasceu. Ela disse que caminhou hoje, mais cedo, pela Praça da Liberdade, onde também deu seus primeiros passos. A presidenta declarou que foi tirada de Minas Gerais pela ditadura e foi acolhida no Rio Grande do Sul. "Sou essa mistura, que tem um ponto de partida, a Praça da Liberdade", ressaltou.
Dilma Rousseff destacou a participação do estado de Minas Gerais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, que vai atender as cidades de Congonhas, Diamantina, Mariana, Sabará, São João del Rei, Serro, Ouro Preto e Belo Horizonte. Lançado na semana passada, o programa prevê R$ 1,6 bilhão para desenvolver e proteger o patrimônio e tem 44 cidades de 20 estados incluídas nessa etapa. ;O PAC beneficiará, sobretudo, o estado de Minas Gerais, pois temos aqui um espaço de patrimônio histórico e cultural invejável;, disse.
O espaço inaugurado há pouco vai abrigar área para exposição, teatro, sala multimeios, sala de programa educativo, cafeteria, lanchonete, loja de produtos culturais e área administrativa. Banco do Brasil já tem centros culturais em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro.