O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quarta-feira (17/7) que o governo brasileiro está construindo um novo ciclo de desenvolvimento no setor do país. Segundo ele, a contratação de médicos estrangeiros e a obrigatoriedade de atendimento, no Sistema Único de Saúde (SUS), por dois anos após o fim do curso de medicina visam a garantir a melhoria do atendimento no serviço público do país.
[SAIBAMAIS]O ministro ressaltou ainda que a criação do segundo ciclo de curso de medicina, prevista no Programa Mais Médicos, tem como finalidade a especialização do profissional. ;Queremos fazer uma profunda mudança na formação do profissional médico. Não é à toa, que vários países adotaram [isso];, disse. ;É uma forma de ter o conhecimento completo e não em partes;, defendeu.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também defendeu a iniciativa do governo que prevê a contratação de médicos estrangeiros. Segundo ele, a ;importação; de profissionais formados no exterior visa atender ao déficit de médicos que existe no país. ;Seja do ponto de vista de médicos trabalhando ou de cursos de medicina, faltam médicos no Brasil;.
Mercadante destacou ainda que o segundo ciclo de formação de medicina, do Programa Mais Médicos, vai colaborar para melhorar a situação da saúde pública no país. ;Queremos ter uma melhor política pública de distribuição dos médicos. São dois caminhos para melhorar essa situação.;
O ministro também comparou os protestos contra as novas medidas à resistência ocorrida na época da implantação do sistema de cotas e da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). ;A resistência do Enem foi a mesma, a indústria de vestibular não queria, Também tivemos resistência com a política de cotas;, defendeu.