O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quarta-feira (10/7) que a criação do segundo ciclo do curso de medicina vai ajudar os médicos formados no Brasil a ter uma visão mais humanista e a não depender tanto de "máquinas e equipamentos" para atender os pacientes. A medida integra o Programa Mais Médicos, lançado esta semana pelo governo federal, e prevê que os alunos que ingressarem nos cursos de medicina a partir de 2015 terão que atuar dois anos na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma.
Os estudantes receberão remuneração do governo federal e terão autorização temporária para exercer a medicina, além de continuar vinculados às universidades.
"Hoje ele faz seus dois últimos anos em um hospital altamente especializado e a gente sabe que a maior parte dos problemas de saúde deve ser resolvida fora dos hospitais. Então queremos oferecer à população médicos mais bem formados, com uma visão mais humanista, que saibam examinar uma pessoa e não fiquem dependente só de máquinas e equipamentos", disse, ao participar nesta quarta-feira, do Bom Dia, Ministro, programa produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
[SAIBAMAIS]Ele lembrou que outros países adotaram modelos semelhantes que resultaram em melhoria na formação dos profissionais sem reduzir o interesse dos estudantes pela medicina, como é o caso da Inglaterra. O ministro destacou que no Brasil, atualmente, os estudantes são apresentados precocemente à especialização.
"O que acontece hoje é que, nos dois últimos anos de seu curso, o estudante já está sendo apresentado à especialidade, preocupado com a residência que vai fazer, antes de se tornar um médico integral, de ter uma visão geral, de ser um médico mais humano, que conheça o paciente como um todo e não só pedaços do paciente", disse.
Ainda durante o programa, Padilha reiterou que, nesse período de dois anos, os alunos não serão deslocados para regiões distantes do local onde estudam, mas atuarão em unidades da rede pública ligadas às instituições de ensino, na própria cidade ou em regiões metropolitanas dos municípios onde estão localizadas.
Ao ser perguntado sobre a possibilidade de a atuação obrigatória no SUS ser estendida a outras categorias da área de saúde, o ministro enfatizou que o programa do governo, enviado ao Congresso Nacional por meio de medida provisória, prevê a determinação apenas para os estudantes de medicina. Ele acrescentou que possíveis mudanças na grade curricular do curso de medicina a serem implementadas a partir de 2015 serão analisadas pelo Conselho Nacional de Educação até o fim do ano.
A proposta do governo foi alvo de críticas das principais entidades médicas do país.
Os estudantes receberão remuneração do governo federal e terão autorização temporária para exercer a medicina, além de continuar vinculados às universidades.
"Hoje ele faz seus dois últimos anos em um hospital altamente especializado e a gente sabe que a maior parte dos problemas de saúde deve ser resolvida fora dos hospitais. Então queremos oferecer à população médicos mais bem formados, com uma visão mais humanista, que saibam examinar uma pessoa e não fiquem dependente só de máquinas e equipamentos", disse, ao participar nesta quarta-feira, do Bom Dia, Ministro, programa produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
[SAIBAMAIS]Ele lembrou que outros países adotaram modelos semelhantes que resultaram em melhoria na formação dos profissionais sem reduzir o interesse dos estudantes pela medicina, como é o caso da Inglaterra. O ministro destacou que no Brasil, atualmente, os estudantes são apresentados precocemente à especialização.
"O que acontece hoje é que, nos dois últimos anos de seu curso, o estudante já está sendo apresentado à especialidade, preocupado com a residência que vai fazer, antes de se tornar um médico integral, de ter uma visão geral, de ser um médico mais humano, que conheça o paciente como um todo e não só pedaços do paciente", disse.
Ainda durante o programa, Padilha reiterou que, nesse período de dois anos, os alunos não serão deslocados para regiões distantes do local onde estudam, mas atuarão em unidades da rede pública ligadas às instituições de ensino, na própria cidade ou em regiões metropolitanas dos municípios onde estão localizadas.
Ao ser perguntado sobre a possibilidade de a atuação obrigatória no SUS ser estendida a outras categorias da área de saúde, o ministro enfatizou que o programa do governo, enviado ao Congresso Nacional por meio de medida provisória, prevê a determinação apenas para os estudantes de medicina. Ele acrescentou que possíveis mudanças na grade curricular do curso de medicina a serem implementadas a partir de 2015 serão analisadas pelo Conselho Nacional de Educação até o fim do ano.
A proposta do governo foi alvo de críticas das principais entidades médicas do país.