Tércio Amaral
postado em 10/06/2013 15:25
Um dos jogadores mais admirados no futebol brasileiro pode fazer uma parceria fora das ;quatro linhas; com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Com o objetivo de consolidar um palanque competitivo para o projeto nacional do socialista na região Sudeste, o partido pretende convencer o deputado Romário a disputar uma vaga no Senado pelo estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2014. A aposta é que, com o carisma e sua boa atuação na Câmara Federal, o jogador insira o nome do presidenciável pernambucano e conquiste, como em suas partidas históricas, parte do eleitorado em terras fluminenses.
O nome de Romário revela uma ;preocupação; do PSB em montar um forte palanque em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Na região Sudeste, o partido tem uma boa estrutura no Espírito Santo, no qual governa com Renato Casagrande, e em Minas Gerais, cuja capital é comandada pelo prefeito Marcio Lacerda. Alguns analistas defendem que a candidatura de Eduardo Campos, para ser consolidada, terá que conquistar boa parte deste eleitorado fora da região Nordeste. Lá, a presença de Campos é mais forte. Seu índice de aprovação entre a população de Pernambuco passa da casa dos 80%.
Ainda no ano passado, o PSB tentou atrair o senador Lindberg Farias (PT) para o partido. As negociações começaram depois de que o senador criticou a aliança de petistas e peemedebistas no Rio de Janeiro. Lindberg seria o candidato socialista no estado, mas as negociações fracassaram depois da intervenção da cúpula do PT. Outro nome que vem sendo sondado pela legenda é do secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Ele foi convidado por Eduardo Campos para concorrer ao governo do estado, mas o PMDB fez um convite parecido e até o momento não há definição.
Em São Paulo, articulação com José Serra
Além do Rio de Janeiro, outra preocupação do PSB é com o eleitorado paulista. O presidente nacional do Mobilização Democrática (MD), o deputado federal Roberto Freire, chegou a admitir que poderia apoiar o projeto nacional de Eduardo Campos em 2014. No bastidores, circulava a informação de que o ex-governador José Serra sairia do PSDB e se filiaria ao MD para ser novamente candidato ao Palácio dos Bandeirantes. Apesar de confirmarem alguns encontros, Eduardo e Serra negaram oficialmente a movimentação. O MD é fruto da fusão entre o PPS e o PMN e ainda está definindo qual rumo deve tomar nas próximas eleições.
Com informações do Poder Online (iG)