Em um primeiro momento, os investigadores trabalhavam com a hipótese de crime passional. As investigações iniciais apontavam que Suzana teria matado o namorado e depois cometido suicídio. A tese em questão foi levantada pelo legista Fortunato Badan Palhares, que ajudou a Polícia a examinar o caso. Uma das alegações da defesa é de que a mulher havia comprado uma arma dias antes das mortes.
O Ministério Público Estadual de Alagoas baseou as acusações de acordo com a versão do médico George Sanguinetti, que descartou tal possibilidade. Outros peritos foram convocados a realizar um novo laudo e, depois de análises da posição dos projéteis, ficou evidenciado que não havia possibilidade de suicídio. Três anos depois, a nova apuração apontou os ex-seguranças de PC Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar dos Santos, Adeildo dos Santos e José Geraldo da Silva como envolvidos no duplo homicídio. Três deles ainda continuam na ativa e um se aposentou.