A reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), iniciada na tarde desta quarta-feira (24/4), mais uma vez está restrita para a entrada de manifestantes contrários ao presidente Marco Feliciano. Já no início da sessão, o pastor explicou que apenas "pessoas de bem" e que tenham "perfil ordeiro" são autorizadas a acompanhar o debate.
Ao entrar na sala em que ocorre a sessão, Feliciano foi aplaudido por cerca de 30 evangélicos que conseguiram entrar no local mais cedo. Comandados por um pastor que dá o sinal de quando agir, eles exibiram cartazes em apoio ao presidente da CDHM - pouco depois foram proibidos de fazê-lo. Do lado de fora, ativistas contrários à permanência do parlamentar à frente da CDHM chamavam Feliciano de ;covarde; por não deixar ;o povo entrar;.
Ao longo de pelo menos 30 minutos, a fala dos deputados tratou apenas dos protestos e da permanência de Feliciano. Quando um dos parlamentares reclamou da ausência de integrantes da comissão que a abandonaram, Feliciano adiantou-se em dar explicações sobre a restrição da sessão. "Pedi para a polícia da Casa observar o perfil das pessoas porque dá para saber se vão participar de maneira desordeira. A ordem dada é que entrem pessoas de bem e que saibam se manifestar de forma silenciosa", justificou.
[SAIBAMAIS]Pouco depois da fala do pastor, o servidor público Antonio José de Sousa levantou-se aos gritos contra Feliciano e foi retirado imediatamente por um segurança, que apertou-lhe a boca e o empurrou. O deputado Simplício Araújo (PP-MA) reclamou da expulsão do manifestante e retirou-se da sessão. "Não podem calar a boca das pessoas, isso não está certo. Continuo torcendo para que essa comissão funcione, mas não admito que isso aconteça", criticou.
Em seguida, Severino Ninho (PSB-PE) constrangeu Feliciano. "O senhor está falando muito, aconselho a falar menos. O que disse sobre conhecer as pessoas pelo perfil é um preconceito muito grave", afirmou, ao tomar o microfone. "Talvez se o senhor fosse policial em Boston teria aprovado os dois rapazes que explodiram aquelas bombas pelo perfil". para encerrar o assunto, Feliciano adimitiu: "Talvez eu não tenha sabido expressar a palavra certa, mas a bíblia diz que na multidão dos conselhos está a sabedoria, então vou falar menos".
Ao entrar na sala em que ocorre a sessão, Feliciano foi aplaudido por cerca de 30 evangélicos que conseguiram entrar no local mais cedo. Comandados por um pastor que dá o sinal de quando agir, eles exibiram cartazes em apoio ao presidente da CDHM - pouco depois foram proibidos de fazê-lo. Do lado de fora, ativistas contrários à permanência do parlamentar à frente da CDHM chamavam Feliciano de ;covarde; por não deixar ;o povo entrar;.
Ao longo de pelo menos 30 minutos, a fala dos deputados tratou apenas dos protestos e da permanência de Feliciano. Quando um dos parlamentares reclamou da ausência de integrantes da comissão que a abandonaram, Feliciano adiantou-se em dar explicações sobre a restrição da sessão. "Pedi para a polícia da Casa observar o perfil das pessoas porque dá para saber se vão participar de maneira desordeira. A ordem dada é que entrem pessoas de bem e que saibam se manifestar de forma silenciosa", justificou.
[SAIBAMAIS]Pouco depois da fala do pastor, o servidor público Antonio José de Sousa levantou-se aos gritos contra Feliciano e foi retirado imediatamente por um segurança, que apertou-lhe a boca e o empurrou. O deputado Simplício Araújo (PP-MA) reclamou da expulsão do manifestante e retirou-se da sessão. "Não podem calar a boca das pessoas, isso não está certo. Continuo torcendo para que essa comissão funcione, mas não admito que isso aconteça", criticou.
Em seguida, Severino Ninho (PSB-PE) constrangeu Feliciano. "O senhor está falando muito, aconselho a falar menos. O que disse sobre conhecer as pessoas pelo perfil é um preconceito muito grave", afirmou, ao tomar o microfone. "Talvez se o senhor fosse policial em Boston teria aprovado os dois rapazes que explodiram aquelas bombas pelo perfil". para encerrar o assunto, Feliciano adimitiu: "Talvez eu não tenha sabido expressar a palavra certa, mas a bíblia diz que na multidão dos conselhos está a sabedoria, então vou falar menos".