O governo federal não tem apoio irrestrito da Fifa nesta movimentação. A entidade que comanda o futebol se considera acima dos governos e detesta qualquer tipo de interferência nas confederações de cada país. A articulação de aliados da presidente Dilma, que disputará sua reeleição à Presidência da República no ano do mundial, pode ser vista como ousada. No que depender da Fifa, quem deve organizar a Copa do Mundo é mesmo a CBF.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira (5/4), Ronaldo confessou que está negociando uma posição na Fifa. Disse, ainda, que começou a estudar inglês e deve fazer um intercâmbio em Londres, na Inglaterra. ;Tenho o desejo de continuar, porque já estou nessa carreira, digamos, política do futebol. Já está engatada. Então, quero continuar e entrar em bons projetos. Tenho de me preparar bem para poder exercer uma função importante;.
O ex-jogador também confessou que apoia a candidatura de Andrés Sanchez e que já foi sondado por partidos políticos para ser candidato. ;Eu apoio o Andrés, lógico. Ele é um grande amigo, um cara que na minha passagem pelo Corinthians foi muito correto. Participei diretamente da gestão dele. É alguém em quem confio, e se ele se candidatar, realmente eu vou apoiá-lo;, disse.
;Não existe a possibilidade nem a vontade no momento (de se filiar a um partido e ser candidato). Mas eu não sei o dia de amanhã. Na última viagem a Brasília, o ministro Aldo Rebelo, do Esporte, conversando comigo, falou que tenho qualidades para ser um ótimo político. Tenho outra missão. Quero fazer a politicagem dentro do esporte, porque acho que o futebol tem muito o que melhorar. Seria um desafio incrível também entrar na política;, completou Ronaldo.