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Cristovam Buarque diz que aceitaria ser vice de Eduardo Campos

A %u201Cdobradinha%u201D entre Campos e Buarque começou a ser ventilada durante as eleições municipais do ano passado



Conhecido pela atuação em prol da melhoria das condições da educação pública no Brasil, o pernambucano e senador do Distrito Federal Cristovam Buarque (PDT), enfim, assumiu que pode ser o vice numa eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República nas eleições de 2014. Em entrevista ao portal Brasil247, o senador confessou: ;Não mereço ser vice de Eduardo, mas se ele me chamar, eu topo com o maior prazer;. A ;dobradinha; entre Campos e Buarque começou a ser ventilada durante as eleições municipais do ano passado.

;Já disse ao Eduardo que eu não mereço ser vice dele. Eu sou senador no menor colégio eleitoral do país. O vice tem que trazer votos, por isso o vice deveria ser de grandes colégios eleitorais como Rio de Janeiro, São Paulo ou Rio Grande do Sul. E de preferência uma mulher. Sou pernambucano também, daí seríamos uma chapa bolo de rolo. Vou conversar com ele, mas se ele chegar a conclusão de que seria melhor o meu nome, aí eu topo com o maior prazer;, confessou.

O senador também teceu comentários a respeito do novo partido da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (ex-PV e PT): o Rede Sustentabilidade. Sobre uma possível parceria eleitoral entre os dois também para a eleição de 2014, Cristovam descartou.

;Com a Marina não. Ela errou ao fazer um novo partido. Ela era para ser a ;Betinha; do século 21. Betinho (o sociólogo Herbert José de Sousa) não tinha partido e nem mandato, e mesmo assim foi um grande líder social no combate à fome no século passado. Marina deveria se tornar uma líder social. Pelo menos essa é a imagem que tenho dela. Não deveria estar tentando criar um novo partido. Mesmo com meu carinho por ela, eu não estarei ao lado dela, pelo menos não no primeiro turno;.

Cristovam ainda duvidou do poder de fogo da ;antiga companheira;. Ele se mostrou cético quando perguntado se acreditava se Marina iria conseguir todas as assinaturas para a criação do novo partido até o prazo imposto pela Justiça Eleitoral.

;Tenho minhas dúvidas. Para criar um partido, ela vai ter que se juntar com pessoas que defendem o quadrado e não a roda. E aí ela termina se comprometendo. Eu não acredito que ela vá conseguir criar um partido sem ter que abrir as portas para pessoas que não deveriam estar no partido dela;, disparou.