Um dos nomes mais influentes do Congresso, o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), virou réu em ação penal que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado pelo Ministério Público Federal de ter apresentado documentos falsos para juntar a um processo a que respondia no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, foi aceita pelos ministros da Suprema Corte por seis votos a três.
Caso seja condenado pelo crime de uso de documento falso, Eduardo Cunha poderá pegar pena de 2 a 6 anos de prisão, além de multa. Caberá ao relator da ação, Gilmar Mendes, conduzir a fase de instrução do processo, na qual testemunhas serão ouvidas e o deputado apresentará defesa.