Mirando muito acima do que o Palácio do Planalto tem a oferecer de espaço para o PSD na Esplanada, o presidente do partido, Gilberto Kassab, disse à presidente Dilma Rousseff que a legenda não vai integrar o governo antes da eleição de 2014. Dessa forma, Kassab ;recusou; uma pasta no corpo ministerial de Dilma e afirmou que o PSD não entrará na reforma ministerial desenhada pela presidente desde o fim do ano passado.
Isso é o discurso oficial. A mensagem passada pelo ex-prefeito de São Paulo, o negociador pragmático que empenhou seu apoio ao tucano José Serra na corrida pela prefeitura da capital paulista ao mesmo tempo que construiu pontes em direção ao petista Fernando Haddad, foi que, se a presidente mantiver a intenção de chamar seu correligionário Guilherme Afif Domingos para a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, estará dentro da ;cota pessoal; de ministros de Dilma. Não será, ;de forma alguma;, o atendimento a uma demanda do PSD.