Outro ponto que pode influenciar um bom desempenho de Fernando Collor nas urnas é sua recentemente aproximação ao PT do ex-presidente Lula. Como senador, ele foi um dos políticos mais solidários aos petistas no processo do mensalão, julgado recentemente pelo STF. No julgamento da Ação Penal 470, ele diz ter assistido uma injustiça semelhante ao do seu processo de impeachment, num processo conduzido pela oposição, em parceria com os meios de comunicação. Collor, inclusive, chegou a pedir o impeachment do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Além da presidência, Collor ainda tem outra alternativas para 2014. Se não disputar novamente o comando do Palácio do Planalto, deverá entrar na disputa pela sua reeleição ao Senado, contra Heloísa Helena (PSOL), ou mesmo pelo comando do governo do estado de Alagoas. Neste caso, ele travaria uma batalha contra o atual gestor Teotônio Vilella Filho, do PSDB.