O governo sabe que o Orçamento deste ano, cujo relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR), terá uma votação mais difícil do que a de 2012, sendo praticamente inviável um acordo de líderes para a aprovação simbólica da matéria, como já aconteceu em outros exercícios. Os embates com a oposição serão inevitáveis. Hoje, PSDB, DEM e PPS protocolam uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da validade da Medida Provisória 598, que abriu crédito extraordinário de R$ 42,8 bilhões para obras previstas na peça orçamentária.