Jornal Correio Braziliense

Politica

Egito se opõe à intervenção militar na Síria em assembleia da ONU

O presidente do Egito, Mohamed Morsi, disse nessa segunda-feira (24/9) que se opõe a ;qualquer inrtevenção militar estrangeira; na Síria. Antes, no entanto, Morsi criticou o atual regime político sírio e apelou para o fim da onda de violência no país. Em crise há 18 meses, a Síria vive sob a disputa entre o governo do presidente Bashar Al Assad e a oposição. Mais de 25 mil pessoas foram mortas neste período.

A discussão sobre intervenção militar na Síria ocorre, por enquanto, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo liderado pelos Estados Unidos defende a proposta de intervenção militar, mas esbarra em resistências de aliados dos sírios, como os russos.

[SAIBAMAIS]Morsi disse que o grupo denominado Quarteto (Egito, Irã, Arábia Saudita e Turquia) pode colaborar para encerrar o impasse na região. ;Não aprovo [uma intervenção militar] e penso que seria um erro grosseiro se isso acontecesse;, destacou o presidente egípcio.



A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiteraram que o governo brasileiro é contrário à adoção de medidas que geram a intervenção militar. Segundo as autoridades, o Brasil é favorável à busca de soluções por meio do diálogo e de caminhos pacíficos.