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Tia de Dilma que morreu é quem a confortava enquanto ela esteve na prisão

Brasília ; A presidenta Dilma Rousseff fez neste domingo (16/9) uma rápida visita à cidade de Aguaí, a 200 quilômetros de São Paulo, para prestar homenagem a Diva da Silva Rosa, de 87 anos, uma das suas tias favoritas. Diva morreu ontem (15) à noite de falência múltipla dos órgãos. Segundo parentes e amigos da presidenta, nos anos de 1970 a 1972, quando Dilma esteve presa, recebia semanalmente a visita da tia Diva, que tentava reconfortá-la.

[SAIBAMAIS] Dilma chegou a Aguaí sozinha, por volta das 10h30 de hoje. Ela estava em Porto Alegre, passando o fim de semana com a filha Paula, o genro Rafael e o neto Gabriel, e alterou sua agenda para assistir ao sepultamento da tia, uma dos cinco irmãos de sua mãe, Dilma.

Aguaí, no interior de São Paulo, tem pouco mais de 32 mil habitantes e ;parou;, desde que surgiram as informações que a presidenta iria ao enterro da tia. Ontem, o maior hotel de Aguaí recebeu 13 seguranças e mais 17 chegaram nesta manhã. As principais ruas da cidade e os arredores do único cemitério foram cercadas pelo esquema de segurança presidencial.

De volta a Porto Alegre, Dilma viaja amanhã (17) para Rio Grande, no interior gaúcho, onde visita um estaleiro. Só depois retorna a Brasília. No próximo domingo (23), ela embaca para os Estados Unidos onde participará, em Nova York, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

No ano passado, em discurso na Assembleia Geral da ONU, a presidenta apelou para que a comunidade internacional buscasse a inclusão social como base para o desenvolvimento econômico mundial.