A divulgação da primeira prestação parcial de contas dos candidatos a prefeitos e vereadores dos 5.568 municípios brasileiros, disponibilizada ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que em São Paulo, cidade com o maior número de eleitores do país, o candidato do PT, Fernando Haddad, é o que mais gastou com contratações até o momento. O pupilo do ex-presidente Lula, ainda desconhecido do grande público na capital paulista, contratou R$ 10,7 milhões em despesas. Os maiores valores desembolsados foram com publicidade de carro de som (R$ 2,8 milhões) e produção de programas de rádio, televisão ou vídeo (R$ 1,5 milhão). O problema é que a receita estimada até o momento para a campanha do petista é de apenas R$ 1,5 milhão.
Já o candidato tucano, José Serra, empatado tecnicamente na liderança das pesquisas com o candidato Celso Russomanno (PRB), ainda não registrou qualquer despesa com contratações. De acordo com o balanço do TSE, ele estimou receitas e gastos no valor de R$ 1,5 milhão. A produção de jingles, vinhetas e slogans teria custado R$ 200 mil, por exemplo. No Rio de Janeiro, a campanha mais cara até o momento é do atual prefeito Eduardo Paes, candidato do PMDB à reeleição. Ele registra despesas de R$ 1,4 milhão, quantia muito acima da verificada na campanha de Marcelo Freixo (PSOL), segundo nas intenções de voto: R$ 95 mil.