Nesta terça-feira (3/7) o senador Demóstenes Torres voltou ao plenário do Senado para o segundo de uma série de discursos que fará na Casa até o dia 11 de julho, quando os colegas votarão o processo de cassação contra ele.
Repetindo o tom de ontem, mas com discurso mais curto e menos dramático, o senador voltou a atacar as escutas feitas pela Polícia Federal sem ordem judicial. ;Não se pode cassar um senador baseado em provas ilegais;, repetiu.
Demóstenes ainda condenou o que chamou de "máquina de moer reputação", reclamando de constante exposição na mídia e em redes sociais. Ontem, o senador reafirmou sua amizade com Carlos Cachoeira e aproveitou para negar envolvimento em esquemas ilegais, dizendo que não nunca colocou seu mandato a serviço do bicheiro.
O advogado de Demóstenes, Antonio Carlos Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse hoje que a situação do senador é bem mais complicada do que há 30 dias e garante que o discurso de amanhã será ;animado;.
Na última semana, o Conselho de Ética votou, por unanimidade, pela cassação do mandato do senador, apontando o uso do cargo no Senado Federal no esquema ilegal comandado pelo contraventor Carlos Cahoeira.
Informações de João Valadares