A informação foi confirmada, na tarde de ontem, pela defesa de Demóstenes. O senador utilizará o tempo das sessões ordinárias para rebater todos os pontos da acusação. A estratégia é totalmente diferente da que vinha sendo adotada até o momento. Apenas em 6 de março, uma semana após as primeiras denúncias, o parlamentar goiano ocupou a tribuna. Na ocasião, negou qualquer ligação com negócio ilegais do bicheiro. Foi aparteado por 44 senadores. Todos demonstraram confiança e solidariedade. No entanto, após divulgação de novas interceptações telefônicas nas quais ficava explícita a intimidade com Cachoeira, a situação ficou insustentável. O senador recolheu-se e adotou o silêncio como estratégia. Só voltou a falar durante depoimento no Conselho de Ética. Na CPI, calou-se novamente.