Amparado por um habeas corpus, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-assessor do governador Marconi Perillo (PSDB), Lúcio Fiúza Gouthier, usou o direito constitucional de permanecer em silêncio. Nem mesmo o tempo inicial, destinado à defesa, foi usado por ele. O depoimento dele e de outras três pessoas eram aguardados para esta terça-feira, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as ações criminosas do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Os parlamentares fizeram várias argumentações para forçar a presença do depoente na sessão, já que o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) o liberou. ;Ele tem o direito de ficar calado, mas cabe à CPI fazer as perguntas;, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O deputado Glauber Braga acompanhou o coro ressaltou o direito constitucional dos parlamentares de fazerem perguntas. Mesmo assim
O senador Vital do Rêgo explicou que o procedimento foi estabelecido já que, em outras sessões, a comissão passou horas sem conseguir extrair nenhuma informação.