Cláudio Monteiro, o ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), obteve, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de permanecer em silêncio no depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A banca investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados.
O depoimento de Monteiro está marcado para a quinta-feira (28/6), com objetivo de buscar esclarecer fatos relacionados ao governador Agnelo Queiroz.
[SAIBAMAIS]Na decisão liminar proferida pelo ministro Cezar Peluso, foi garantido a Cláudio Monteiro o direito de permanecer em silêncio sempre que, ao critério dele ou do advogado, a pergunta puder levar a resposta que crie risco de autoincriminação. Sendo testemunha, ele seria obrigado a falar e não poderia mentir.
O ex-chefe de gabinete foi citado em escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal como possível facilitador do esquema de Cachoeira no governo do DF. À CPI, Queiroz afirmou não ter conhecimento sobre qualquer proximidade de Cláudio Monteiro com o bicheiro Cachoeira e defendeu o ex-subordinado.