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Agnelo Queiroz aceita quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico

Aplaudido pelos apoiadores presentes na CPI mista do Cachoeira, o governador Agnelo Queiroz aceitou abrir o sigilo fiscal, bancário e telefônico. "Não posso conviver com desconfiança sobre a minha biografia", disse. Por cerca de uma hora, Agnelo se defendeu das acusações de ligações com o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira.

[SAIBAMAIS]Após a fala do petista, uma grande discussão começou entre os parlamentares. O deputado Silvio Costa (PTB-PE) pediu questão de ordem e Cândido Vaccarezza saiu em defesa de Agnelo. O relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), teve dificuldades para começar a fazer perguntas ao governador devido ao alvoroço na sessão.


A primeira pergunta feita por Odair Cunha foi quando o governador conheceu o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Agnelo frisou não ter nenhuma ligação dele ou de qualquer secretário o contraventor ou alguém do grupo dele. Ressaltou a seriedade da investigação feita pela Polícia Federal e que nela não há nenhuma prova que o ligue ao esquema criminoso. "Não há nenhum tipo de citação que possa ser considerada ilegal, em absoluto".