O valor é R$ 800 mil maior do que o R$ 1,4 milhão que o governador declarou ter recebido pela casa, com o pagamento de três cheques emitidos pela Excitant Confecções, empresa que tem uma cunhada de Cachoeira no quadro societário. Em depoimento à CPI, o dono da Faculdade Padrão e novo proprietário da casa, Walter Paulo de Oliveira Santiago, negou que o negócio tenha sido fechado com os três cheques e afirmou que pagou o imóvel em dinheiro, com notas de R$ 50 e 100. ;Quem estava comprando a casa é o Cachoeira, ele arbitrou um teto. Tem uma grave contradição entre os números: R$ 1,4 milhão em três cheques, R$ 1,4 milhão em dinheiro e depois R$ 2,2 milhões. É uma transação obscura, não existe ambiente de legalidade. Chegando ao indício de crime, a CPI faz comunicação ao Ministério Público. Os elementos até agora são a prática de crime de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e sonegação fiscal;, aponta o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), integrante da comissão.