Jornal Correio Braziliense

Politica

Escutas da PF mostram que o grupo de Cachoeira mandava matar adversários

As interceptações telefônicas dos comparsas do bicheiro Carlinhos Cachoeira, realizadas pela Polícia Federal com autorização judicial, indicam que quadrilha era composta por um braço armado responsável por homicídios e ações de intimidação para manter os negócios do grupo. Duas conversas monitoradas entre quatro integrantes do grupo de Cachoeira em 6 de abril e em 25 de junho de 2011 fizeram os investigadores suspeitarem da existência de esquema de pistolagem, paralelamente à rede ilegal de Cachoeira.

Grampos envolvendo responsáveis pela rede de segurança da quadrilha trazem diálogo entre dois homens identificados apenas como Jefferson e Marco, tramando a contratação de pistoleiros. Jefferson entra em contato com Marco e dá a entender que o comparsa conhece criminosos que já realizaram execuções anteriormente. Marco fica em dúvida se a contratação seria para intimidar alguém, mas Jefferson explica. ;Não é para arrochar, é para tomar bênção lá em cima."



Ouça trechos da escuta em que ajudantes de Cachoeira negociam preço para matar desafetos:



Nesta outra gravação há a negociação da presidência do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran):