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Dilma pretende ir ao Peru para conversar sobre programas sociais

A presidenta Dilma Rousseff pretende ir ao Peru até julho. Antes, a primeira-dama peruana, Nadine Heredia, virá ao Brasil para conhecer de perto os programas sociais desenvolvidos no país e que podem ser adotados nas cidades peruanas. Ontem (1;/3), Dilma conversou com o ministro das Relações Exteriores do Peru, Rafael Roncagliolo, que esteve em Brasília por apenas um dia.

Na reunião, Dilma e Roncagliolo se comprometeram a intensificar a chamada parceria estratégica entre os dois países. Em junho do ano passado, após ter sido eleito, o presidente do Peru, Ollanta Humala, reuniu-se com Dilma, escolhendo o Brasil para a sua primeira visita. Segundo ele, os programas de transferência de renda adotados aqui devem ser tomados como exemplo no Peru.

Durante a conversa com o chanceler, Dilma disse que pretende ir a Arequipa, no Peru, participar de reunião sobre a área social. Anteriormente, ela havia dito a Humala que queria participar dessas conversas.

A agenda entre as autoridades brasileiras e peruanas inclui também questões regionais, como a presidência peruana da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a cúpula dos ministros do Meio Ambiente da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca) e a Conferência Rio%2b20, em junho, no Rio de Janeiro.

Por enquanto só estão confirmadas as viagens da presidenta para a Alemanha, nos dias 5 e 6, quando comparecerá à Feira Internacional de Tecnologia da Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (Cebit) de Hannover. Depois, no fim do mês, ela irá a Nova Déli, na Índia, para a reunião do Brics ; bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul.

Em abril, a presidenta deve retribuir a visita que o presidente norte-americano, Barack Obama, fez ao Brasil em março do ano passado. A previsão é que no período de 9 a 11 de abril, ela vá a Washington, capital dos Estados Unidos, para reunião com Obama e visita à Universidade de Harvard e ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) - para avaliar possibilidades de parcerias com instituições brasileiras.

Na volta dos Estados Unidos, Dilma pode participar da 6; Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias, na Colômbia. Mas, por enquanto, essa visita não está confirmada. Em 18 e 19 de junho, a presidenta deve ir ao México para as reuniões do G20 (grupo que reúne os países mais ricos do mundo).