Mesmo com uma extensa agenda de votações a ser vencida em um ano legislativo encurtado pelas eleições municipais, o Congresso resolveu dar uma ;esticadinha; no feriado de carnaval. Na quarta-feira de cinzas, o plenário da Câmara permaneceu fechado, e poucos senadores deram o ar da graça no plenário do Senado. A maior parte dos parlamentares só retornará de fato aos trabalhos na próxima semana, em ambas as Casas.
;O prolongamento do feriado acaba atrapalhando as votações, mas o Senado já tinha acordado que iria retomar os trabalhos só na próxima semana;, diz o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), um dos poucos que compareceram à sessão de ontem. A Casa voltará do feriado prolongado já com a pauta trancada pela Medida Provisória n; 546, que libera recursos federais para incentivar exportações de estados e municípios.
A exceção ao esvaziamento do Congresso deve acontecer hoje na Comissão de Direitos Humanos do Senado, que promoverá audiência pública sobre o processo de desocupação e restituição de posse no Pinheirinho, região da Zona Sul de São José dos Campos (SP). ;Vamos tentar esclarecer os episódios de violência que aconteceram na localidade e os motivos da ação policial, que, no entendimento de muitos, foi bastante precipitada;, disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), autor do requerimento da audiência.
Na Câmara, apenas três deputados registraram presença ontem: o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), Augusto Carvalho (PPS-DF) e José Antônio Reguffe (PDT-DF). A Câmara terá sessões hoje à tarde e na sexta-feira pela manhã, mas tanto plenário quanto comissões, na prática, só devem retomar as atividades na próxima semana.
A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quinta-feira (23/2).