A Autoridade Pública Olímpica (APO) passará a ser vinculada ao Ministério do Esporte, e não mais ao Ministério do Planejamento. Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, essa foi uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. A APO foi criada em março para coordenar as ações do governo voltadas para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
;A decisão me foi comunicada na semana passada, mas só pude torná-la pública depois da reunião com o presidente [da APO] Marcio Fortes. Após um processo de execução de tarefas, seria mais natural que o vínculo viesse para o Ministério do Esporte, o que é também o caso da Copa do Mundo;, disse o ministro.
A primeira reunião entre Rebelo e Marcio Fortes ocorreu na manhã de hoje. ;O presidente fez um relato minucioso sobre a APO, as providências adotadas e os rumos que estão sendo tomados, visando à preparação do Brasil e do Rio de Janeiro para as Olimpíadas;.
De acordo com Fortes, a situação é delicada, pois apenas 47% das instalações estão disponíveis. Essas obras foram feitas para o Pan-Americano e para os Jogos Militares. ;Temos de manter isso. É um trabalho que não termina nunca. Se corre muito com as obras, depois fica uma situação complicada, porque temos de preservar.;
O orçamento de 2012 da APO é estimado em R$ 80 milhões. Os projetos estão sendo discutidos e o levantamento, com as atribuições de cada ente federativo, serão apresentados em março. ;Vamos fazer o fechamento, temos de entregar até março, para definir qual é a parceria;.
Para Fortes, a APO e o Ministério do Esporte estão muito bem ;entrosados;. Segundo ele, a Autoridade Pública Olímpica não substitui nenhum órgão dos governos federal, estadual e municipal. Embora tenha sido criada no início do ano, a APO ainda está sendo estruturada. A sede, no Rio de Janeiro, é provisória. Além disso, dos 181 cargos previstos, apenas 15 foram preenchidos.