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Avaliação negativa de ministros de governo Dilma cresce, aponta pesquisa

A avaliação negativa dos ministros da presidente Dilma Rousseff cresceu. É o que revela a pesquisa de opinião da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e do Instituto Sensus, divulgada nesta terça-feira (16/8).

Em agosto deste ano, somente 3,7% dos entrevistados consideram o desempenho de ministros e ministérios como ótimo, contra 16,6% em dezembro do ano passado. O número de pessoas que responderam ao item como ;bom; caiu de 28,9% em dezembro, para 20,7% em agosto. As avaliações negativas subiram. O percentual de entrevistados que qualificam o trabalho dos ministros como ;ruim; passou de 3,9% para 13%. Já a opção ;péssimo;, subiu de 3,1% para 10,6%.

[SAIBAMAIS]A pesquisa também procurou saber se a população tem conhecimento sobre as denúncias de corrupção e as demissões no Ministério dos Transportes feitas pela presidente. Do total de entrevistados, 65,7% responderam que têm conhecimento das denúncias e 32,1% disseram que não têm acompanhado ou sequer ouviram falar, índice considerado alto pelos pesquisadores.

Dos entrevistados que têm acompanhado as denúncias, 79,2% aprovam as medidas adotadas pela presidente e 13,6% desaprovam. No entanto, 62,9% acham que a crise nos transportes afeta a imagem de Dilma Rousseff e 25,7% acreditam que o episódio não traz danos à imagem. De acordo com a pesquisa, para 66,3% desses entrevistados, a crise ainda não foi solucionada e 11,7% acham que está resolvida.

Apesar da avaliação ruim dos ministros, a maioria dos entrevistados aprova o desempenho de Dilma Rousseff. Segundo a pesquisa, 70,2% aprovam o desempenho pessoal da presidente, contra 21,1% que desaprovam. ;O ministério está aquém do desempenho da presidente Dilma Rousseff;, disse Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.

A pesquisa aponta ainda que 45,4% dos entrevistados consideram o governo Dilma pior do que o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 38,1% avaliam como igual e 11,5%, como melhor.

A pesquisa CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios, em 24 estados, no período de 7 a 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é 2,2 pontos percentuais.