O conselheiro e ex-presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES), Umberto Messias , entregou ontem ao órgão mais um pedido de afastamento médico, dessa vez por 90 dias. Ele já está afastado há mais de dois meses, emendando férias e licenças, para supostamente evitar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). No dia 2 de junho, Messias foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por receptação qualificada, depois de receber R$ 50 mil de forma ilícita para financiar a campanha do irmão à prefeitura de Bom Jesus do Norte (ES). A pena aplicada pelo STJ ,de dois anos e seis meses de prisão, foi substituída por serviços à comunidade, mas ele ainda pode responder ao PAD do Tribunal de Contas do Espírito Santo. Pela lei, entretanto, o processo não pode ser aberto enquanto o conselheiro estiver de licença para garantir o direito de ampla defesa.