Durante uma hora, na manhã desta quarta-feira (13/4), a presidente Dilma Rousseff percorreu a milenar Cidade Proibida, em Pequim. Ela visitou os templos do Palácio Imperial das dinastias Ming e Qing construídos entreos anos de 1406 e 1420. Maravilhada com os edifícios, Dilma perguntava cada detalhe à tradutora e ao curador do museu.
A presidente percorreu todo o complexo sem ter de se acotovelar com a horda de turistas de todos os cantos da China e do mundo que diariamente fervilha na Cidade Proibida. Quando chegou, em menos de 15 minutos o governo chinês esvaziou as alamedas e colocou todos os visitantes atrás de uma faixa, longe da chefe de estado brasileira. O procedimento é praxe em todas as visitas de autoridades, contaram os diplomatas chineses.
Ela estava acompanhada da filha, Paula, do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que ja serviu na China e dava explicações àqueles que não conseguiam ficar o tempo todo ao lado da presidente. Também estavam na comitiva o assessor internacinal, Marco Aurélio Garcia, o secretario-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, e o acunpunturista Gu Hanghu.
Dilma deixou a Cidade Proibida no final da manhã e voltou para o hotel St. Regis, onde deu entrevista à CCTV, e, de lá, seguiu para os últimos compromissos, o encontro com o primeiro ;ministro, Wen Jiabao, e o presidente da Asembléia chinesa, Wang Banghoo. Antes de sair, deixou um recado no livro de ouro da cidadela: "É uma experiência fantástica a visita à Cidade Proibida, onde a China de outrora mostrava a sua força e riqueza. Hoje, a China recupera em outras bases o seu desenvolvimento. É muito importante a parceria entre o Brasil e a China".