Pequim ; A presidente Dilma Rousseff encerra nesta quarta a primeira etapa da visita à China com um saldo mais positivo do que esperava em vários aspectos econômicos e políticos. Mas em troca não conseguiu escapar, no comunicado conjunto, de reafirmar o compromisso de trabalhar "de forma expedita" pelo reconhecimento do gigante asiático como economia de mercado. Ao mesmo tempo, ela também se viu obrigada a tratar de forma superficial a questão dos direitos humanos.
Em troca, o Brasil obteve o apoio ; embora acanhado ; em relação às pretensões no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e ouviu dos chineses a promessa de estimular as empresas locais a comprarem produtos de valor agregado no mercado brasileiro. Na área de investimentos, saiu com excelentes perspectivas de implantação de negócios chineses no Brasil, que vão superar a casa dos R$ 12 bilhões. Mas, em relação aos direitos humanos, o comunicado conjunto assinado por Dilma e pelo presidente chinês, Hu Jintao, traz a lacônica afirmação de que "as duas partes fortalecerão consultas bilaterais em matéria de direitos humanos e promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas".
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