O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, pretende entregar ao presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, durante o almoço no Palácio Itamaraty, uma carta aberta assinada pelos representantes dos principais movimentos sindicais nacionais. Entre os pontos apresentados, estão o pedido de retirada das barreiras comerciais impostas pelos americanos aos produtos brasileiros, principalmente agrícolas, e a defesa de um comércio internacional com mais regulação.
Os movimentos sindicais consideram que a ;depreciação forçada; do dólar e a ;imposição de injustas barreiras à entrada de produtos brasileiros nos EUA, especialmente o etanol, produtos siderúrgicos, o tabaco e suco de laranja;, criaram uma troca comercial desequilibrada entre os dois países. Eles apontam no texto que o déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos passou de US$ 4,4 bilhões em 2009 para US$ 7,7 bilhões no ano passado, um aumento de 75%.
O documento também expressa apoio aos servidores públicos de vários estados americanos que lutam contra a restrição das atividades sindicais e das negociações coletivas aprovadas nos parlamentos locais. Protesta, no entanto, em relação a alguns governos estaduais que atingem direitos básicos conquistados por esses funcionários.
Além do presidente da Força Sindical, assinam a carta os presidentes da Central Única dos Trabalhadores, Artur Henrique da Silva, da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Wagner Gomes, da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, José Calixto Ramos, e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Antonio Neto.