Jornal Correio Braziliense

Politica

Ministro da Justiça quer rigor da Polícia Federal contra a corrupção

Em discurso na posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Coimbra, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem que a Polícia Federal terá papel central no combate à corrupção, à violência e ao crime organizado, no governo Dilma Rousseff. Ele disse que a entidade vai pautar a sua atuação pelo rigor na qualidade das provas e pela ação republicana.
Segundo o ministro, o êxito do governo Dilma dependerá diretamente da corporação. "A Polícia Federal será o braço direito, o esquerdo e o corpo do governo federal no enfrentamento ao crime organizado", disse o ministro. "O Estado é mais forte do que o crime, e o governo Dilma provará isso. Se a Polícia Federal fracassar, fracassará o Ministério da Justiça. Se o Ministério da Justiça fracassar, fracassará todo o governo e consequentemente o povo brasileiro", disse o ministro.

Em discurso na posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Coimbra, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem que a Polícia Federal terá papel central no combate à corrupção, à violência e ao crime organizado, no governo Dilma Rousseff. Ele disse que a entidade vai pautar a sua atuação pelo rigor na qualidade das provas e pela ação republicana.
Segundo o ministro, o êxito do governo Dilma dependerá diretamente da corporação. "A Polícia Federal será o braço direito, o esquerdo e o corpo do governo federal no enfrentamento ao crime organizado", disse o ministro. "O Estado é mais forte do que o crime, e o governo Dilma provará isso. Se a Polícia Federal fracassar, fracassará o Ministério da Justiça. Se o Ministério da Justiça fracassar, fracassará todo o governo e consequentemente o povo brasileiro", disse o ministro.

Cardozo lembrou que os desafios são grandes, defendeu que a polícia continue agindo com rigor técnico, punindo exemplarmente os seus membros que cometerem desvios. "Os desvios serão rigorosamente punidos, honestidade e republicanismo serão o ponto de partida e o ponto de chegada na Polícia Federal", enfatizou o ministro.

O novo diretor-geral da PF, de sua parte, garantiu ao tomar posse que "o combate à corrupção, ao tráfico de drogas, tráfico de armas e lavagem de dinheiro será incessante". Afirmou que "o enfrentamento se dará por meio de diversas medidas: descentralização, fortalecimento da Academia Nacional de Polícia, uma política forte de gestão de pessoal, capacitação dos policiais, consolidação de um sistema de inteligência estruturado, ampliação de parcerias, inserção internacional, qualidade da prova e uma corregedoria forte".
Coimbra disse que sua gestão vai buscar modernizar as técnicas de investigação e dar sequência aos princípios adotados pelo seu antecessor Luiz Fernando Corrêa de priorizar a qualidade da prova e a impessoalidade da polícia, também defendida por. Cardozo. Segundo o ministro, a PF tem que manter uma atuação eficiente, sem ser abusiva, evitando prejulgamentos e a execração pública. O ministro defendeu também que desvios na corporação sejam "rigorosamente" punidos. Participaram da cerimônia de posse, além de Cardozo e Corrêa, os ministros Garibaldi Alves Filho (Previdência), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Luís Inácio Adams (AGU).