A cantora, compositora e atriz Ana de Hollanda será a ministra da Cultura. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Buarque de Hollanda, ela atuou no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como diretora do Centro de Música da Fundação Nacional de Artes (Funarte), sendo responsável pela retomada de projetos como a Bienal de Música Contemporânea e o Projeto Pixinguinha.
Nasceu em 12 de agosto de 1948 e começou sua carreira artística aos 16 anos de idade, acompanhando o irmão Chico Buarque, como integrante do quarteto As Quatro Mais, no show Primeira Audição, apresentado no teatro do Colégio Rio Branco, em São Paulo, e reapresentado na TV Record. Em 1968, participou do 3; Festival Internacional da Canção, interpretando o frevo Dança das rosas.
Em 1980 e 1981, frequentou o Curso de Formação de Atores no Teatro Vento Forte em São Paulo. Em 1983, assinou a direção musical do curta metragem Vianinha, de Gilmar Candeias e Jorge Achôa. Entre 1986 e 1988, foi Secretária Municipal de Cultura de Osasco (SP). Em 1990 atuou como atriz no espetáculo baseado no conto O Reino deste Mundo, de Alejo Carpentier, dirigido por Amir Haddad, encenado em Machurrucutu (Cuba). Ainda nesse ano, escreveu, em parceria com a dramaturga Consuelo de Castro, a peça Paixões provisórias.
O primeiro disco solo de Ana de Hollanda foi gravado em 1980. Depois vieram mais três gravações. O seu repertório inclui sambas de Noel Rosa e Geraldo Pereira, canções de Chico Buarque, da Bossa Nova e da Música Popular Brasileira (MPB).