O corte foi reduzido porque os parlamentares já tinham remanejado cerca de R$ 5 bilhões de emendas parlamentares, que podem ser contingenciadas pelo governo posteriormente. Para a relatora, o corte menor foi bem-vindo e não deverá ser discutido com o governo.
;Felizmente não foi tão alto quanto a gente esperava. Os cortes foram em praticamente todas as áreas, pequenos percentuais. Assim, não fica pesado para ninguém;, afirmou Serys.
Na educação, o corte será de R$ 500 milhões ; menos de 1% do valor destinado à área, segundo a relatora. Ela disse ainda que o valor deverá ser praticamente compensado pelas emendas parlamentares para o setor. ;Estamos buscando remanejar, dentro dos nossos limites, aquelas áreas que são mais sensíveis, como educação e saúde.;
Serys também disse que manterá a verba extra para a saúde, que já estava prevista no relatório do senador Gim Argello (PTB-DF). Segundo ela, serão quase R$ 300 milhões para a atenção básica e mais R$ 757 milhões para os procedimentos de média e alta complexidade, totalizando R$ 1 bilhão a mais para a saúde no Orçamento.
A senadora disse ainda que manterá o salário mínimo de R$ 540 reais e que trabalha com previsão de crescimento do Produto Interno Bruto de 5,5% e de inflação de R$ 4,5%, em 2011. O valor total do Orçamento Geral da União é de R$ 2,048 trilhões. O relatório ainda não está concluído e deverá estar disponível para os parlamentares na internet até o próximo domingo (19).