O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, confirmado pela presidente eleita Dilma Rousseff se diz honrado com a indicação e promete trabalhar para que outro mineiro, Luiz Dulci, também seja incluído no primeiro escalão de Dilma. "Vou trabalhar afinado com a equipe econômica, com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Míriam Belchior, e com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, no sentido de "assegurar condições de competitividade da economia brasileira, para a indústria e exportações".
Segundo Pimentel, que não está em Brasília, ainda não há confirmação do nome de outro mineiro, o ministro chefe da Secretaria-geral da Presidência, Luiz Dulci, para a Cultura, conforme indicação da corrente Construindo um Novo Brasil (a mesma de Lula, Pimentel e Dulci). "Espero que dê certo. O Dulci é qualificadíssimo, companheiro e amigo. A essa altura o quadro está complicado. Não depende só do PT, mas dos outros partidos. O espaço está se estreitando, porque muitos ministérios já estão ocupados. Mas estou torcendo para que dê certo", afirmou.
Além do ex-prefeito de BH, a equipe do governo de transição oficializou a permanência do ministro Defesa Nelsono Jobim na Defesa, pasta que comanda desde de julho de 2007. Antônio Patriota, secretário-geral do Itamaraty, vai chefiar o Ministério das Relações Exteriores no lugar de Celso Amorim, enquanto o senador Aloísio Mercadante (PT) assumirá o Ministério de Ciência e Tecnologia.