Em um debate na Central Única das Favelas (Cufa), na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu sábado (7/8) a continuidade de todos os programas de inclusão educacional no país. Para ela, também é fundamental dar acesso às camadas pobres da população à internet de banda larga. A candidata disse que é necessário valorizar o trabalho dos professores e dialogar com a categoria quando reivindica melhorias salariais.
Ao discursar para uma plateia formada, na maioria, por jovens, Dilma disse que deve haver um esforço para gerar oportunidades iguais a todos. ;[Aos] 52 milhões de jovens brasileiros, sejam eles ricos ou pobres.; ;Sem incluirmos a juventude, no Brasil, o país não dará o salto que precisa para ser desenvolvido, democrático e mais justo.;
Para a candidata, essa inclusão considera a ampliação do acesso à banda larga. ;O projeto de banda larga foi lançado no governo de Lula, mas é o meu governo que irá desenvolvê-lo;, afirmou Dilma. Ela disse ser fundamental dar continuidade ao projeto de expansão e interiorização das universidades públicas. ;Esse projeto segue o preceito de igualdade de oportunidades para todo o Brasil.;
A candidata defendeu ainda a política de cotas raciais para as universidades públicas. ;As cotas pavimentam o caminho para a igualdade;, observou. Segundo ela, outro projeto que terá continuidade é o Programa Universidade para Todos (ProUni), que determina a reserva de vagas em universidades privadas para estudantes de baixa renda.
;A oposição era contra o ProUni porque dizia que estávamos nivelando a educação por baixo, ao abrirmos vagas para a população mais pobre. O que aconteceu foi o oposto, já que os jovens beneficiados se agarraram a essa oportunidade e se formaram com as melhores notas.;