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Newton pressiona ex-mulher a não disputar reeleição na Câmara

Apesar de o período para a briga por votos já estar em curso, uma campanha ainda não ganhou as ruas. A deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB), que foi registrada pelo partido no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) como concorrente à reeleição, ainda não decidiu se realmente disputará cadeira na Câmara dos Deputados ou se vai tentar vaga na Assembleia Legislativa. Ex-mulher de Newton Cardoso (PMDB), a deputada estaria sendo pressionada pelo ex-governador, que também é candidato a deputado federal. Ambos têm base eleitoral em Contagem. Conforme a legislação eleitoral, concorrentes às eleições de outubro têm até 4 de agosto para renunciar à candidatura já repassada ao TRE e enviar novo pedido de registro.

O presidente estadual do PMDB, deputado federal Antonio Andrade, disse que o melhor a fazer é esperar até o fim do prazo. ;A candidata já trocou de candidatura várias vezes. Vamos ter que aguardar;, disse o dirigente. A reportagem não conseguiu contato com a deputada. Em 16 de julho, pelo Twitter, a peemedebista afirmou que estava no aeroporto de Milão, na Itália, esperando um vôo para o interior do país onde ficaria por sete dias para meditar sobre as eleições. Também pelo Twitter, um dia antes, a parlamentar disse que talvez estaria no escritório político que mantém em Contagem somente em agosto.

Em outubro de 2009, Newton Cardoso acertou o pagamento de R$ 110 mil mensais em pensão alimentícia à ex-mulher. À época, Maria Lúcia disputava pela segunda vez o comando do PMDB em Contagem. Depois da negociação, a deputada cedeu e o vencedor foi o vereador Gil Antônio Diniz, conhecido como Teteco, ligado a Newton e a Maria Lúcia.