O limite de gastos previsto pelo candidato petista Aloizio Mercadante, da coligação União para Mudar, que reúne PT, PRB, PCdoB, PDT, PR, PRP, PRTB, PSDC, PTdoB e PTN, foi estimado em R$ 46 milhões.
Já o PSB, que entra na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes com Paulo Skaf, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), estimou em R$ 35 milhões o limite de gastos.
O teto máximo para as candidaturas de Celso Russomano (PP) e de Fabio Feldmann (PV) foi estipulado em R$ 20 milhões.
A previsão do custo das campanhas e o patrimônio dos candidatos são exigências da legislação eleitoral brasileira e tiveram que ser apresentadas pelos partidos até ontem (05), junto com o registro das candidaturas.
Paulo Skaf é o candidato ao governo de São Paulo que tem o maior patrimônio. Segundo a assessoria de imprensa do empresário, Skaf declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 10,8 milhões. Geraldo Alckmin tem um patrimônio de R$ 940,8 mil e a declaração de bens de Aloizio Mercadante somou R$ 460,8 mil. Celso Russomano indicou patrimônio de R$ 1,12 milhão e Fábio Feldmann possui R$ 841,6 mil.
Hoje (06), dia em que começou oficialmente a campanha eleitoral, os candidatos ao governo de São Paulo cumpriram agendas. Pela manhã, Mercadante fez uma caminhada em Osasco, na Grande São Paulo, e, no começo da tarde, percorreu as ruas de Jacareí, no Vale do Paraíba. No final do dia, estava prevista uma visita 42; Feira Internacional de Calçados e Acessórios (Francal), em São Paulo.
Alckmin fez uma caminhada pela manhã no município de Campinas e não havia previsão para compromissos na tarde de hoje.
Já Skaf fez uma caminhada no começo da tarde na Rua 25 de Março, região central na capital paulista. E os candidatos Celso Russomano e Fábio Feldmann não tiveram nenhuma agenda pública.
O TRE ainda não divulgou a previsão de gastos de todos os concorrentes ao governo de São Paulo para as eleições deste ano.