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Dilma prega governo de coalizão em Minas com Hélio Costa e Patrus

"Não é possível governar com um só partido". Assim a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, justificou a polêmica aliança do Partido dos Trabalhadores com o PDMB ao governo de Minas. Segundo a ex-ministra, num país com uma diversidade não só social e cultural, como também política, um governo só se sustenta se for de coalizão. Em entrevista à Radio Itatiaia na manhã desta quinta-feira, a petista assegurou que a presença do ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT), na chapa encabeçada pelo senador Hélio Costa (PMDB), garante aos mineiros a implantação de políticas sociais, aliada ao desenvolvimento econômico. "Não só achamos que é possível, mas é necessário governar em coalizão", ressaltou Dilma.

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A candidata, que conforme a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope divulgada na quarta-feira está à frente na disputa presidencial - Dilma tem 40% das intenções de voto, contra 35% de José Serra (PSDB) ;, lembrou que a dobradinha PT/PMDB "deu certo" no plano nacional, já que as duas legendas tinham o mesmo projeto, e que o mesmo pode ser feito no estado. "Em Minas, não estamos fazendo uma proposta de governo solto, não é à toa. Um governo de Hélio Costa e Patrus Ananias terá a sustentação do governo federal", disse.

Mesmo sem ter sacramentado seu nome como vice, tudo indica que Patrus vai compor a chapa com Hélio Costa, apesar de muitos petistas torcerem o nariz para a aliança. Na tarde dessa quarta-feira ele esteve em sua cidade natal, Bocaiúva, no Norte de Minas, onde recebeu as bênçãos da mãe para se lançar candidato. Agora, o ex-ministro disse que vai ter uma conversa nesta quinta-feira com o arcebispo emérito de Montes Claros, Dom Geraldo Magela de Castro, seu conhecido de longa data, para ter mais uma opinião. "As coisas estão evoluindo bem", resumiu o ex-ministro.

Dilmasia

A ex-ministra Dilma Rousseff também comentou sobre o ;Dilmasia; ; voto nela para presidente e no governador Antonio Anastasia (PSDB) à reeleição em Minas ; e avaliou que o ;fenômeno político; só é possível porque o eleitor entende que, mais importante do que partidos políticos são os projetos de governo. "Acho que a relação com o eleitor é de respeito. Não podemos olhar para ele (eleitor) e achar que é um propriedade nossa. Ele tem consciência e isso qualquer candidato tem que respeitar;, ressaltou.