Brasília - A redução dos obstáculos que o país enfrenta para acelerar o desenvolvimento econômico está entre os dois primeiros desafios que o próximo presidente da República deve enfrentar, na avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto.
Na manhã de hoje (25/5) ele apresentou as prioridades da indústria aos candidatos à presidência Dilma Rousseff, do PT; José Serra, do PSDB e Marina Silva do PV, destacando que a competitividade das empresas "esbarra na elevada carga tributária, no alto custo do financiamento e na insuficiência dos marcos regulatórios".
[SAIBAMAIS]Para Monteiro Neto, outros empecilhos ao desenvolvimento são a falta de infraestrutura e de logística, que desfavorecem os negócios, e corrigir isso é um desafio para o novo governo.
Monteiro Neto pediu que o novo presidente apresente uma agenda clara para a expansão do mercado doméstico, a internacionalização dos negócios do país e a implementação dos projetos para inovação.
Para o presidente da CNI as bases que garantirão o futuro do país como nação moderna e industrial terão seus alicerces na educação e no conhecimento. Ele afirmou que, sem a superação das atuais deficiências educacionais, não será possível que o país tenha uma força de trabalho adequada para aumentar o desempenho da economia, gerar empregos e remunerar adequadamente trabalhadores e investidores.
;[O crescimento econômico] será fundamental para que o país supere as disparidades sociais que precisam de políticas específicas para inclusão social, eliminação da pobreza e redução da desigualdade;.
O presidente da CNI apresentou o documento A Indústria e o Brasil, uma Agenda para Crescer Mais e Melhor, que destaca a possibilidade do país dobrar a renda per capita em 15 anos, se o produto Interno Bruto (PIB ; a soma de bens e serviços produzidos no país) crescer 5,5% e a renda, 4,5% ao ano.