Dilma Rousseff assegurou a continuidade da política de Luis Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (21/5) em Nova York se ganhar a eleição presidencial de outubro, prometendo crescimento e estabilidade macroeconômica.
"O Brasil vai continuar crescendo, com inclusão e mobilidade social ascendente", disse Rousseff à imprensa após uma conferência em um hotel de Manhattan, onde conversou com empresários e políticos dos Estados Unidos.
Segundo a candidata de Lula, em seu governo o Brasil "manterá a estabilidade macroeconômica por meio do controle da inflação com uma política de metas, do controle fiscal através da redução do endividamento, e com uma política cambial flexível".
Em relação às privatizações, Dilma Rousseff disse claramente que "não se deve privatizar Petrobras, Eletrobrás nem outras empresas do setor elétrico".
No entanto, indicou, "somos favoráveis a conceder à iniciativa privada novas centrais hidrelétricas e estradas, quando for mais barato fazê-las por meio de concessões do que com obras públicas".
Em resposta a outra pergunta, Dilma assegurou que seu eventual governo "manterá a autonomia operacional do Banco Central".
A candidata insistiu no legado de Lula - principalmente pelo fato de ter tirado vários milhões de brasileiros da pobreza- e na necessidade de preservá-lo.
Segundo ela, uma das principais diferenças em relação ao atual presidente é o fato de ser mulher. "O Brasil está preparado para ser dirigido por uma mulher", acrescentou a candidata.