O senador Romeu Tuma (PTB-SP) defendeu hoje (5/4) seu filho e secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, por conta de conversas telefônicas com um dos chefes da máfia chinesa no Brasil, gravadas pela Polícia Federal. Perguntado sobre a relação de amizade entre Tuma Júnior com o chinês Paulo Li, um dos investigados pela PF, o corregedor do Senado afirmou que qualquer pessoa tem %u201Cuma série de amigos%u201D.
Romeu Tuma acrescentou que, quando foi chefe de polícia de São Paulo e responsável pelo setor de estrangeiros, conheceu várias pessoas. %u201CAmizade nós temos até o momento em que se acha que a pessoa não cometeu qualquer ilícito. A partir do momento que [você] considera que ela tenha praticado, não pode ser solidário com a prática de ilícitos%u201D, ressaltou o senador.
Tuma disse também que seu filho %u201Cé uma pessoa digna%u201D e construiu sua carreira ao longo do tempo dentro desse princípio. Ele destacou o fato de o secretário Nacional de Justiça não ter sido denunciado pelo Ministério Pública e a Procuradoria-Geral de Justiça não encontrado indícios de envolvimento de Tuma Júnior com o caso investigado pela Polícia Federal.
Apesar dessas declarações, o senador evitou entrar em detalhes sobre a investigação da PF na qual seu filho acabou sendo envolvido.