O DEM entrou nesta terça-feira (4/5) com mais duas representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, por propaganda eleitoral antecipada.
O partido acusa Lula de ter feito propaganda eleitoral em prol de Dilma no evento realizado em São Paulo pela Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), no último sábado (1;), em comemoração ao Dia do Trabalho.
[SAIBAMAIS]Na ocasião, após falar sobre sua administração, Lula disse: ; Eu quero que quem venha depois de mim ; e vocês sabem quem eu quero ; saiba que tem que fazer mais e fazer melhor, e fazer muito mais;, o que, segundo o partido, configurou antecipação da campanha da pré-candidata.
Na ação, o DEM ainda argumenta que o evento foi parcialmente custeado com dinheiro de estatais federais e da Força Sindical. O partido alega que a central sindical não pode financiar campanhas eleitorais, uma vez que arrecada contribuição sindical de natureza obrigatória.
Na segunda representação, o DEM argumenta que houve propaganda eleitoral pró-Dilma em evento do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, também no 1; de Maio. A Lei Eleitoral proíbe propaganda antes do dia 5 de julho de cada eleição e estabelece multa entre R$ 5 mil e R$ 25 mil em caso de descumprimento.
Ontem (3), o DEM havia protocolado no TSE duas ações, por propaganda eleitoral antecipada, contra Lula. Numa delas, o partido acusa o presidente de ter feito campanha em evento da Central única dos Trabalhadores (CUT) e, na outra, diz que o presidente usou o pronunciamento do Dia do Trabalho, em rede nacional, para defender a candidatura de Dilma.