Para Alencar, o que não pode ocorrer são alianças com partidos que são, tradicionalmente, adversários. ;A pior coisa é formar um palanque que as pessoas não apreciem. As pessoas não aprovam alianças de pessoas historicamente antagônicas. Um palanque com PT, PMDB, PRB e PCdoB todo mundo compreende;, disse, acrescentando que o fato de ter desistido de concorrer a um cargo eletivo nas próximas eleições ;facilitou as coisas; em Minas Gerais.
Alencar também manifestou o seu desejo de estar no mesmo palanque com Dilma Rousseff. ;Se for chamado, irei como um soldado;, afirmou.
Com vários nomes para a disputa do governo mineiro e às duas vagas ao Senado, a composição da base aliada em Minas tem sido um problema, principalmente, para o PMDB e o PT. Há, inclusive, a hipótese da formação de dois palanques entre os partidos aliados nacionalmente. Para Alencar, deve prevalecer o consenso.
Em relação a escolha do vice na chapa petista, Alencar afirmou que Michel Temer (PMDB-SP) tem ;todos os títulos; para exercer a função. ;[Temer] é um bom nome porque ele é presidente do PMDB e da Câmara, um cidadão de comportamento correto e representa o maior estado do país. Tem todos os títulos para ser vice;, disse.
O presidente da República em exercício acredita que a companha eleitoral deste ano será disputada de forma leal e civilizada. ;A campanha eleitoral será de alto nível, levando informações ao eleitor. Não tem que fazer uma campanha falando mal do adversário;.
Alencar sugeriu que os candidatos à Presidência da República tenham em suas propostas os temas: educação, saúde, saneamento básico, transportes e energia. Segundo ele, o Brasil precisa de investimentos nessas áreas para se tornar em uma nação desenvolvida.