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Emprego e educação são temas de encontro que reuniu Dilma e Lula em São Paulo

Estudo apresentado neste sábado (10/04) em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que entre os anos de 2003 e 2009 foram criados mais de 12 milhões de empregos formais e com carteira assinada no Brasil.

Promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o encontro teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. O estudo sobre emprego e qualificação profissional foi encomendado por seis centrais sindicais.

Marcado para começar às 10h30, o evento teve início depois das 11h30, quando chegou ao local a ex-ministra da Casa Civil, e terminou por volta das 15h. Os dados do estudo foram citados em vários discursos feitos durante o encontro.

Além da questão do emprego, outro assunto citado nos discursos em São Bernardo foi a educação, com destaque para a greve dos professores em São Paulo. A crítica dos sindicalistas, do presidente, da ex-ministra Dilma Roussef e também do pré-candidato ao governo de São Paulo, Aloízio Mercadante, foi de que o governo estadual se negou a negociar com a categoria, preferindo usar, durante manifestação dos grevistas, a força policial.

Os discursos também exaltaram os anos do governo Lula e pediram a continuidade do processo com a eleição de Dilma Roussef. Em seu discurso, o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, elogiou o papel do governo na questão do emprego, citando o aumento do salário mínimo no período como uma das maiores conquistas dos trabalhadores. Paulinho pediu ainda que Dilma defenda a redução da jornada dos trabalhadores de 44 para 40 horas semanais.

Mercadante, por sua vez, criticou o problema do trânsito na capital paulista, lembrando que o paulistano gasta, em média, cerca de 2h43 no trânsito. Ele disse que o governo de São Paulo não fez o metrô e que há um grande problema na educação do estado. ;Os professores estão na sala de aula sem salário, sem valorização, sem apoio, sem diálogo;, afirmou.

As centrais informaram que vão se reunir no dia 1; de junho, no Estádio Pacaembu, e elaborar um documento sobre questões trabalhistas, que pretendem entregar à pré-candidata.