Uma semana após ser surpreendida com a convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a base do governo compareceu em peso à reunião desta quarta-feira (24/2) para tentar reverter a situação. O argumento da oposição é que Dilma explique, na comissão, as controvérsias geradas pelo Plano Nacional de Direitos Humanos.
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou o requerimento com o objetivo de substituir o nome da ministra pelo do secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, sob protesto da oposição. ;A exclusão representaria um passo atrás para esclarecer as dúvidas sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos. A ministra participa de todos os assuntos [do governo];, disse o líder do DEM, José Agripino Maia (RN).
Aprovado pela maioria do plenário, o requerimento de Jucá foi incluído da pauta da comissão e deve ser votado ainda hoje. ;Vamos fazer um teste de resistência aqui;, disse o presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), que deve colocar a matéria em votação só no fim da reunião.