A reunião deveria ter ocorrido hoje (23), mas foi adiada para que os partidos busquem um entendimento sobre que comissões deverão presidir. As disputas mais acirradas são pelas presidências das comissões de Fiscalização Financeira e Controle; de Minas e Energia; de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, consideradas as mais importantes para o governo.
A Comissão de Constituição e Justiça, também considerada importante, não entra na disputa entre os aliados. A presidência fica sempre com o maior partido da Casa, no caso, o PMDB. A disputa é para saber quem irá presidi-la. Por enquanto, lutam pelo cargo os peemedebistas gaúchos Eliseu Padilha e Mendes Ribeiro.
Das 20 comissões, 14 serão presididas por deputados da base governista. A oposição, formada por PSDB, DEM e PPS, ficará com a presidência de seis comissões. O PMDB e o PT deverão ficar com três presidências de comissões; PP e PR com duas e PTB com uma. PSB, PDT e PCdoB também com uma presidência cada um.
Feitas as escolhas das presidências das comissões, de acordo com critério de tamanho das bancadas partidárias ou de blocos, caberá aos líderes partidários as indicações dos respectivos parlamentares para as direções das comissões e, também, os integrantes de cada uma das comissões. A expectativa é que as instalações das comissões e a eleição das mesas diretoras ocorram na primeira semana de março. Só a partir daí é que as comissões começarão a funcionar