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Dilma minimiza resultado de pesquisa em que ela e Serra lideram corrida presidencial

Rio de Janeiro - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, provável candidata à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT), evitou comemorar o resultado que mostra sua ascensão em pesquisas de intenção de voto.

;Nada na vida você sobe de sapato alto... As pesquisas são isso; não podem ser tomadas como resultados definitivos ou que ultrapassem o momento em que são feitos. Então, elas são isso... Ninguém põe sapato alto e sai por aí subindo na vida;, minimizou ela, após a inauguração de um gasoduto da Petrobras, no Rio.

Divulgada no início desta semana, a pesquisa da CNT/Sensus indicou que a ministra Dilma tem 9,5% das intenções de voto na enquete espontânea. O provável candidato do PSDB, o governador de São Paulo, José Serra tem 9,3%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Perguntada sobre o possível apoio do deputado federal e possível candidato à presidência, Ciro Gomes (PSB-CE), ainda no primeiro turno da campanha, a ministra disse que essa deve ser uma decisão dele, mas sugeriu que o apoio seria bem-vindo. ;Tenho o maior respeito pelo Ciro. Gostaria sempre de estar em palanque com ele. Agora, essa é uma decisão que não é minha, é dele;.

Durante entrevista, Dilma voltou a afirmar que não há risco de novos blecautes no país e garantiu que o sistema elétrico dá conta do aumento do consumo, que atingiu pico histórico, hoje (3), de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo a ministra, o aumento da temperatura no verão e o consequente crescimento do uso de ar-condicionado e refrigeradores, aliado à retomada do setor industrial, são fatores que provocam o aumento da demanda. Dilma também avaliou que com a redução de imposto para a compra de eletrodomésticos, as classes populares passaram a consumir mais energia.