As cúpulas do PT e do PMDB se reuniram nesta terça-feira (25/11) para discutir as composições das alianças regionais e tentar repetir ao máximo nos estados a coligação nacional para a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Na saída do encontro, o líder do governo no senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu no entanto que há estados onde será difícil compor uma aliança entre PT e PMDB, o que levará o partido a fazer alianças ;heterodoxas;, ou seja com partidos fora da aliança nacional. Jucá citou como exemplos o Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e São Paulo. Apesar disso, o parlamentar ressaltou que o acordo com o PMDB já está formatado e consolidado.
Segundo ele, alguns desafios, no entanto, precisam ser superados até março, como agregar partidos à campanha de Dilma, que não fazem parte da aliança nacional e contornar os problemas com o aliado PSB, que já fala em lançar a candidatura do deputado Ciro Gomes e deixar para um eventual segundo turno as conversas sobre um possível apoio à Dilma. Ele considerou legítima, no entanto, a iniciativa do partido.
[SAIBAMAIS];Todos partidos são fundamentais. PT e PMDB não ganharão as eleições sozinhos. E os outros partidos vão se agregar. Haverá espaço definido para cada um;, disse. ;Até lá, temos que preparar o meio de campo para poder chutar a gol;, completou Jucá sobre a composição do cenário.
O parlamentar destacou, entretanto, que o PMDB é um partido com ;musculatura muito forte;, que tem a maioria dos vereadores e deputados estaduais, além disso forma a maior bancada na Câmara e no Senado, com as respectivas presidências das casas. Ele considerou natural que o partido componha com o PT a chapa para eleição de Dilma Rousseff.